sexta-feira, 13 de novembro de 2015

Comunicar e uso das novas tecnologias.


Após visionamento do filme do colega José Oliveira penso ser oportuno perguntar: até que ponto o uso da internet e das novas tecnologias são aceitáveis? E, será que a Internet é segura?
Parece-me que hoje é impossível viver sem o uso das novas tecnologias e sem a Internet, e se a mesma acarreta perigos e malefícios sociais, então temos de aprender a evitá-los. Por um lado, a internet aproxima povos, facilita pagamentos, permite contactos instantâneos, mas também permite o cyberbulling, os ataques informáticos, os esquemas de fishing, etc. Deste modo, é necessário começar por adotar comportamento defensivos protegendo o computador com antivírus, firewall, fazer as atualizações aos programas, etc. também é necessário perceber que grupos de risco como as crianças devem ser informadas de que não se deve falar com estranhos, dar dados sobre  a família, escola, etc. No filme também ficou evidenciado que o uso excessivo causa uma dependência das novas tecnologias que levam a uma espécie de alienação coletiva que é necessário evitar. Cabe a cada um fazer um uso racional das novas tecnologias.



Resposta a colega no forum sobre o uso das novas tecnologias.

Do mesmo modo que pode viver sem a internet também pode viver sem o carro? E do mesmo modo que pode viver sem o carro também pode viver sem a televisão? E do mesmo modo que pode viver sem a televisão também pode viver sem a rádio? E do mesmo modo que pode viver sem a rádio também pode viver sem a roda? 
Claro que não! O problema não está na roda, não está na rádio, não está na televisão, não está na internet! Estará sempre no uso que a pessoa possa fazer de cada uma das invenções citadas. A mesma mão que constrói a paz também faz a guerra e é o uso que coloca na intenção que pode levar a uma ou a outra situação. Já agora, a faca é má? Não, a faca nem é boa nem é má, no entanto pode servir para cortar o pão com que me alimento ou para tirar a vida a um inocente. Com a Internet passasse o mesmo. É um excelente instrumento de comunicação que permite aproximar povos, falar com amigos ou discutir questões éticas e morais, pagar contas, transferir dinheiro, etc. Até permite fazer reuniões de Concelho de Turma online a partir das nossas casas! No entanto, comporta riscos. Claro que sim. E por isso é que a educação é o meio adequado para a formação da consciência de modo a que se faça um bom uso da mesma. 
Perigos terá sempre: vírus, fixing, spam, espionagem, controle de informação e devassa da intimidade, invasão da vida pessoal, sabotagem, etc. Cabe-nos prevenir e ensinar a tomar medidas de precaução contra eventuais abusos e riscos.


Segurança na internet

Decorrente do forum sobre segurança na internet apresento o seguinte comentário:
Deixo o meu modesto contributo para desenvolvimento das competências no uso da internet. Após consulta na Web descobri o seguinte endereço que pode ajudar no desenvolvimento do tema.
http://moodle.lisboa.ucp.pt/2011/mod/forum/discuss.php?d=14468
https://linhaalerta.internetsegura.pt/index.php?option=com_content&view=article&id=61&Itemid=63&lang=pt

Após leitura do texto de Antonio Spadaro - Ciberteologia, deixo as seguintes citações que nos merecem uma reflexão mais profunda: 
“A tecnologia é, pois, a força de organização da matéria por um projeto humano consciente...” p. 25;
”Nesse sentido a técnica é ambígua porque a liberdade do homem pode ser despendida também para o mal. Justamente devido a essa natureza, a tecnologia influi no modo de entender o mundo e não só de vivê-lo:” p.25;
”É impossível separar o ser humano do seu ambiente material, dos sinais e das imagens através dos quais confere sentido à vida e ao mundo.” p 26;
“O crente sabe ver na tecnologia a resposta do homem ao chamamento de Deus para dar forma e transformar a criação e, portanto, também a si mesmo, com o auxílio de instrumentos e processos.” p. 26;
”Se a tecnologia, em especial a revolução digital, modifica também o modo de pensar as coisas, isto não acabará por dizer respeito também de certo modo à fé e sua comunicação?” p. 27; e por fim,
“Paulo VI afirma que o “cérebro mecânico vem em auxílio do cérebro espiritual”. Ele acrescenta que o homem faz o “esforço de infundir nos instrumentos mecânicos o reflexo de reflexões espirituais”. p.28.
De facto, a internet, e as tecnologias daí decorrentes mudaram o mundo, mudaram, o pensamento, mudaram, em última análise, a cultura do próprio homem, e sendo assim, o homem não é mais o que foi outrora, pois a sua nova situação existencial foi modificada com as novas tecnologias da comunicação, pelo que compreender o homem e aquilo que ele é, não é separável do mundo e da cultura em que está situado. É essa a sua linguagem, é essa a sua maneira de viver, pelo que é no aqui e agora da era da comunicação que se tem de encontra o sentido para o homem contemporâneo na sua situação histórica com suas linguagens e representações simbólicas, pois ele é um homo tecnologicus. Colocá-lo fora desse âmbito é não compreender o que ele é com todos os perigos daí decorrentes.
POST SCRIPTUM (PS): Junto livro PDF recomendado pelo Senhor professor José Lagarto, de António Spadaro, Ciberteologia

Junto trabalho de grupo sobre segurança na internet
https://prezi.com/hge043cshwi-/internet-segura/?utm_campaign=share&utm_medium=copy